by  Maíra Murrieta Costa

O volume de dados científicos produzidos aumentou drasticamente.

 

Este cenário é uma realidade tanto no primeiro mundo, quanto em países de terceiro mundo. Em relação à gestão adequada desses dados em um país emergente como o Brasil, que visa integrar as fileiras dos privilegiados países desenvolvidos, é necessário refletir sobre a necessidade de uma política que orienta a sua gestão de dados científicos.

 

São muitas dúvidas que permeiam o tratamento de dados oriundos da de e-science / cyberinfrastructure; algumas delas envolvem aspectos éticos e políticos, tais como:

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• O que é o limite para a reutilização dos dados?
   

• Quais são as regras para a partilha de dados?
   

• Quando se trata de dados sobre a vida, quanto tempo eles podem ser armazenados?

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Em relação ao tratamento técnico dos dados científicos primários, as dúvidas também são muitas.

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• Como esses dados serão tecnicamente tratados, armazenados, preservados em longo prazo e posteriormente reutilizados?
   

• Qual é a infraestrutura de tecnologia apropriada para armazenar esse volume de dados de forma a garantir a sua preservação?
   

• Quais são as habilidades necessárias para o profissional que quer trabalhar com a organização de dados da e-science no Brasil?

 

Uma grande parte das perguntas acima necessita reflexão em diferentes níveis do governo de um país.

 

Parece ser coerente dizer que um conjunto de respostas a essas perguntas devem ser redigidas a partir de uma política pública para a gestão de dados científicos. Então, surgem as perguntas que permeiam esse projeto:

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• Quais os países que já têm uma política de gestão de dados da e-science?
  
  – Nesse aspecto a literatura já indica a supremacia dos Estados Unidos e do Reino Unido, este último, possui um Programa de e-Science desde 2001.
   

• Quais as semelhanças entre os países que já têm uma política?
   

• Quais são os principais problemas e desafios inerentes à construção e implementação de uma política estruturada para o gerenciamento de dados da e-science?
   

• Finalmente, como o Brasil está se preparando para este novo contexto do processamento de informação derivada da pesquisa científica?